Imagine uma criptomoeda lastreada em créditos de carbono. A MCO2 usa esse tipo de negociação para projetos de preservação do meio ambiente, estímulo à sustentabilidade e compensação da emissão de gás carbônico na atmosfera.
Esse lastreamento de uma coin a um ativo se chama tokenização. Um ativo é convertido em um token e negociado no blockchain. Além da MCO2, alguns exemplos são os fan tokens de clubes de futebol e os lastreados em soja, milho, trigo e café. Veja como o mercado de crédito de carbono funciona.
O que é crédito de carbono?
O processo produtivo nas indústrias e no setor de serviço gera gás carbônico (CO2), associado ao efeito estufa. Sem controle, o excesso desse gás na atmosfera ajuda a aumentar o efeito estufa, que deixa muda o clima, as correntes de ar e a temperatura dos oceanos.
Uma forma de estimular as empresas a diminuir a produção de CO2 é por meio de uma troca: ao deixar de emitir uma determinada quantidade de gás carbônico, ganha-se uma quantia em dinheiro. No mercado de carbono, uma tonelada de CO2 pode ser vendida entre US$ 1,20 e US$ 19 hoje.
Dessa forma, para as empresas que participam desse mercado, é vantajoso reduzir a produção de CO2. Esses créditos são negociados no mercado internacional de carbono, com toda a regulação existente.
Como essa negociação é feita?
As empresas, as instituições e os países que fazem parte desse mercado precisam atingir determinadas metas de redução de produção de carbono para ajudar na preservação do meio ambiente
Imagine que uma organização disponibilize dez créditos de carbono por mês porque deixa de produzir dez toneladas de CO2. Ela pode vender esses créditos para outra empresa que não consegue fazer essa redução. É como se ela compensasse a produção excessiva de gases de efeito estufa.
CO2 e criptomoeda
A ideia de tokenizar os créditos de carbono veio da fintech brasileira Moss, que traz esse mercado para perto das pessoas físicas e jurídicas que querem reduzir ou compensar as emissões em excesso. Com isso, a empresa populariza duas coisas: o mercado de carbono e as criptomoedas.
A empresa adquire créditos de carbono de projetos na Amazônia, que possuem certificação para funcionar nesse mercado. Isso estimula o desenvolvimento de mais iniciativas para ajudar a preservação da floresta amazônica. Ao transformar esses créditos em coins, ela coloca a floresta no blockchain.
O sucesso do projeto foi avassalador: em um ano de funcionamento, mais de 1,3 milhão de créditos de carbono foram transformados no token MCO2. Isso mostra que a preocupação com o meio ambiente está relevantes nos últimos anos, e as pessoas se sentem incentivadas a investir nele.
Facilitar a negociação de créditos de CO2
O processo de certificação para uma empresa ou um projeto vender créditos de carbono é demorado: os investidores querem ter certeza de que esse crédito existe de verdade. O que a Moss Carbon Credit (nome da MCO2) faz é encurtar o caminho para investidores comprarem os créditos de fontes confiáveis.
Tokens lastreados nesses créditos facilitam o processo pelo qual empresas que emitem bastante gases de efeito estufa possam compensar esse excesso e não pagar multas que podem prejudicar a imagem da companhia perante o mercado e a sociedade.
Além disso, por estar disponível no blockchain, a criptomoeda MCO2 é uma opção de coin para investir. A tendência é que esse mercado se torne mais popular até porque a preocupação com a preservação ambiental está cada vez mais abrangente.
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