Já existem blockchains que permitem aumentar o número de transações por minuto e cross-chains que ligam chains diferentes, mas nesse mundo, sempre há novidades. É o caso do Harmony token, nativo do blockchain de mesmo nome. Ele possui algumas particularidades que chamam a atenção.
Para relembrar, os blockchains registram as transações em blocos, validados por funções hash que tornam as transações mais seguras. Porém, é possível fazer essas validações de forma que elas sejam completamente aleatórias e seguras — caso do Harmony.
Aleatoriedade
O Harmony token funciona no blockchain Harmony, que traz um conceito de diferente segurança: VRF (Verifiable Random Function), Função Aleatória de Verificação. Nos games, essa tecnologia ajuda a trazer mais imprevisibilidade na criação de cenários e grupos de jogadores, por exemplo.
Em Harmony, é uma função nativa, que embaralha os dados validados dos blocos para ficarem aleatórios e imprevisíveis. Funciona da seguinte forma: ao validar um bloco, a tecnologia VRF embaralha as chaves pública e privada da transação, fornecendo um código completamente aleatório, que não se parece com nada do que se conhece, junto de uma espécie de validador.
Esse resultado é público e pode ser verificado por qualquer pessoa. Porém, somente quem tem a chave do outro lado consegue desembaralhar todas essas informações e realizar a transação, sempre mediada por smart contracts especialmente criados para essa função. Isso traz uma camada de segurança a mais para todo o blockchain.
Escalabilidade
Harmony tem outra característica: a alta escalabilidade por meio do sharding, que funciona como se o trabalho de validar as novas transações e criar novos blocos fosse dividido por grupos de nodes (shards).
Isso torna as transações bem mais rápidas e baratas, além de proporcionar a criação de DApps, aplicativos descentralizados, cujo funcionamento vai além de somente trazer segurança para as transações.
Falando especificamente sobre trocas de moedas digitais, esse processo funciona muito bem no ambiente DeFi, finanças descentralizadas. Além de ter esse protocolo de aleatoriedade, ele é verificado por meio dos shards, ou seja, é seguro e rápido.
O token
O Harmony token chama ONE token e serve como governança do blockchain. Assim, quem o possui tem direito a voto nas decisões de aprimoramento da plataforma, além de fazer staking e ter rendimentos.
Outro detalhe do Harmony token é o protocolo de consenso Proof of Stake (PoS), que usa o conceito Effective Proof of Stake (EPoS). Como o chain funciona no esquema de sharding, o EPoS é o staking simultâneo dos validadores, o que torna as transações mais rápidas.
O protocolo tem vantagens como não precisar de computadores com alta capacidade de processamento e ser mais rápido, o que promove grande economia de energia elétrica. Uma vez que os blocos são validados, os nodes recebem a ONE coin, o token nativo da plataforma, como recompensa.
Entenda mais sobre criptomoedas
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