Que tal fazer negociações com diferentes criptomoedas, em diferentes blockchains? Com o protocolo Radiant Capital e o token RDNT, isso se torna possível, de forma mais fácil e rápida.
Dá para depositar, por exemplo, wBTC, na rede Arbitrum e, depois, sacar em ETH na rede principal. Até então, eram necessários vários protocolos e procedimentos diferentes, o que não é acessível para a maioria das pessoas. Entenda entender como o token RDNT funciona.
O conceito de omnichain
No exemplo acima, negociar moedas diferentes fica mais fácil quando ao criar um caminho em comum. O omnichain desenvolve a chamada camada zero (zero layer), na qual as diferenças são niveladas entre os sistemas para as transações acontecerem.
Para entender melhor, imagine uma cidade, na qual há sistema de água, esgoto e rede elétrica que atende a todas as casas que ficam nas ruas. Tanto as moradias quanto as pessoas que vivem nelas são diferentes e têm necessidades diferentes. Já a infraestrutura é a mesma.
A infraestrutura compartilhada é o omnichain, que leva água, esgoto e eletricidade às residências, que são os diferentes blockchains e sistemas de criptomoedas. O protocolo Radiant Capital quer tornar mais fáceis e seguras as inúmeras negociações no mundo cripto descentralizado.
Radiant DAO
A ideia de omnichain só existe por conta da DAO (Decentralized Autonomous Organization, Organização Autônoma Descentralizada). Ela é gerenciada pelos próprios usuários, o que evita a presença de intermediários nas negociações.
Por um lado, isso faz com que as transações sejam diretas e rápidas, mas somente no mesmo blockchain. O omnichain entra para trazer um certo padrão para a DAO e facilitar os negócios na DeFi que há no mundo das criptomoedas.
Os detentores podem bloquear tokens nos smart contracts da plataforma multiFeeDistribution e participarem das decisões de governança em Radiant DAO. Isso também traz liquidez para todo o processo, além de aproximar os usuários da comunidade.
Token RDNT
No protocolo Radiant Capital, RDNT funciona como token de governança, ou seja, os detentores têm direito a voto nas assembleias para decidir sobre novas aplicações e mudanças.
Além disso, o RDNT token funciona no protocolo OFT-20 (Omnichain Fungible Token, Token Fungível Omnichain), que tem como origem o ERC-20, que possibilita transações entre chains e camadas diferentes. Há outro detalhe sobre esse ativo: ele recompensa os usuários que contribuem para a liquidez da plataforma.
Quem deposita uma quantidade determinada de coins LP (de liquidez dinâmica) e a deixa bloqueada para a sustentabilidade da plataforma é elegível a receber RDNT como recompensa.
Radiant V2
A versão segunda do sistema está em desenvolvimento há um ano e meio, de acordo com os fundadores. A ideia é fazer as trocas entre chains ainda mais eficazes. Segundo a plataforma, a nova versão deve trazer as taxas baixas de negociação da rede Arbitrum, assim como a segurança e a escalabilidade da rede Ethereum.
Quando a rede já estiver em operação de forma plena, os usuários podem fazer transações com várias criptomoedas em diferentes blockchains. Também será possível decidir a quantidade de coins enviada para cada uma, de forma fácil, rápida e sem processos intermediários.
A primeira versão do protocolo Radiant, que está em operação, foi auditada pelas empresas Peckshield e Solidity para certificar que as transações com smart contracts seriam feitas de forma descentralizada e segura. A V2 também já foi auditada e mostrou-se à prova de vulnerabilidades até agora.
Saiba mais sobre criptomoedas
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