Agora, as redes sociais também existem no mundo cripto: a moeda REL, do protocolo Relation, faz parte de um ambiente maior, no qual usuários trocam informações de forma descentralizada e com segurança, como em todo blockchain.
REL faz parte do Relation Labs, que desenvolveu uma camada no blockchain para os usuários se relacionarem e criarem uma espécie de identidade. Com isso, eles estabelecem relações entre si, sem comprometer a privacidade.
Gráfico social e SBTs
Basicamente, dois conceitos devem ser vistos para compreender o funcionamento do protocolo Relation. Um deles é o gráfico social, criado pelo fundador do Facebook, Mark Zuckerberg. A ideia é representar as relações que as pessoas estabelecem entre si no mundo virtual de forma visual.
Além disso, há o SBT (soulbound token, token de vínculo): representação tokenizadas de cursos feitos, eventos participados, locais vividos, etc. Diferentemente dos NFTs ou tokens de governança, ele não é transferível.
No protocolo Relation, você tem um perfil conectado a vários SBTs, que o tornam único (como uma identidade). Na plataforma, você visualiza suas conexões em várias redes de relacionamentos, de forma visual, pelo gráfico social.
Soul
As entidades que podem minerar os SBTs são chamadas de souls (almas, em tradução para o português). Um evento do qual você participou emite um SBT, conectado ao seu perfil e visível a outros usuários, que também podem criar conexões com você, e assim por diante.
Vantagens do protocolo Relation
As redes sociais da Web3 não são iguais às da Web2. Essa é a ideia de Relation: criar conexões entre usuários de forma descentralizada. Isso traz mais segurança contra uso indevido ou vazamento de dados, já que eles não ficam armazenados em um único servidor.
Outra vantagem é que o usuário decide quais dados e como eles devem ficar públicos, compartilhados e usados. O gráfico social mostra como estão as conexões entre redes diferentes. No futuro, o objetivo é eliminar essas barreiras e fazer as informações fluírem de forma livre.
Na esteira da descentralização, o protocolo Relation permite a autogovernança das redes sociais, algo possível na Web3. Os usuários gerenciam as comunidades de forma autônoma, sem a interferência de terceiros, para facilitar um ambiente mais democrático.
As sociedades descentralizadas ainda não existem formalmente. Enquanto isso, por meio dos SBTs, o protocolo Relation permite que os usuários possam se conectar entre si e fazer outras conexões via contratos inteligentes, aplicativos e outros protocolos.
O token REL
O Relation token é o token de governança do protocolo. Por enquanto, ele é usado para os detentores terem poder de voto em decisões importantes no desenvolvimento da rede. Outro uso é pagar pelos serviços dali e fazer apostas para futuras propostas, ganhando recompensas.
No futuro, os desenvolvedores pretendem fazer da Relation coin uma solução de escalabilidade, de forma que milhares de operações no blockchain possam ser feitas em menor tempo, custando menos, sem passar por gargalos e instabilidades.
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